Nova Iorque tem uma característica viciante: há sempre alguma coisa nova a acontecer! Nunca sabemos muito bem com o que é que no vamos deparar quando saímos à rua...
Na sexta-feira, por exemplo, ia eu pela Broadway a caminho do Seaport, um porto antigo e recuperado situado na Lower East Side, quando me deparo com um concerto dos The TruthSeekers (confesso que não conhecia a banda, mas gostei), inserido no Art Festival 2010.
Lá me pus novamente ao caminho porque o Seaport fica quase na ponta de Manhattan.
A meio do percurso apercebo-me de que estou num sítio diferente... Claro que bastou olhar à volta para perceber que estava em Chinatown: os letreiros das lojas não enganam! Mas nem foi isso que inicialmente me chamou a atenção, foi o estado da zona. As lojas tinham os vidros sujos e um ar encardido... Nos restaurantes há o que eu presumo que sejam frangos cozinhados expostos nas montras. É, sem dúvida, um mundo à parte em que até o Mc Donald's aparece escrito em mandarim! Por todo o lado há camiões a descarregar mercadorias. À minha volta quase só via pessoas com feições asiáticas... Ali, era eu o E.T.!
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O cenário típico de Chinatown: camiões de carga e descarga e muitos letreiros coloridos com caracteres imperceptíveis para mim! |
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Como podem ver, o letreiro está um pouco mal-tratado... Chinatown é toda ela uma zona desleixada, mas muito colorida e animada! |
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Aqui, uma loja de souvenirs. Em Chinatown há delas às centenas, fazem-me lembrar as lojas dos Chineses que temos em Portugal. |
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A montra de um restaurante com os frangos cozinhados e pendurados... Coisa estranha... |
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O Mc Donald's... |
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E aqui as imagens dos hambúrgueres, com os nomes e preços traduzidos, só não sei se também é possível pagar em moeda chinesa! |
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Apesar de passar um pouco despercebido no meio de tanta publicidade, o que ali vemos é um templo! |
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Nesta zona, até os outdoors publicitários estão em mandarim! |
Depois de muito andar, lá cheguei ao Seaport, que é um sítio muito agradável, mesmo com o vento e com o frio que se fazia sentir. Faz lembrar as nossas docas, mas numa escala maior e com mais variedade. São vários os restaurantes e esplanadas, assim como as lojas de rua. Há ainda um museu e até um centro comercial, o Pier 17, alojado num antigo cais recuperado. É possível alugar bicicletas ou fazer passeios de barco. Também vi por lá um Water Taxi, que como o próprio nome indica, é um barco táxi. O que é engraçado é que é semelhante aos táxis normais: todo amarelo!
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Este pequeno farol marca o início do Street South Seaport e é um Memorial construído em homenagem às vítimas do Titanic, as obras à volta são relativas à construção de um parque. |
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Na zona, é possível visitar o Museu do Seaport. |
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A esplanada do RED, um bar/restaurante mexicano conhecido pela sua Blood Orange Margarita, muito apreciada tanto pelos executivos que trabalham nas redondezas como pelos turistas... Achei melhor não experimentar! Talvez numa próxima visita com o meu Mr. Big! |
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Por todo o quarteirão do Seaport há pipas com flores semelhantes a estas, o que dá um colorido especial à zona! |
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O Fulton Market, que deixou de ser um mercado tradicional e agora acolhe várias lojas e restaurantes. No andar de cima está a decorrer a exposição 'Bodies', que também já esteve em Lisboa. |
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E aqui as esplanadas do Fulton Market. |
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O quarteirão é preenchido por estes edifícios antigos de tijolo, os andares térreos estão ocupados com diversas lojas, bares e restaurantes. |
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O Heartland Brewery, um pub com uma enorme variedade de cervejas e pratos de peixe e marisco. |
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O Pier 17, um cais renovado que agora acolhe um simpático centro comercial. |
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Lá dentro encontrei este tesouro! Uma loja totalmente dedicada ao Natal onde é possível encontrar todo o tipo de enfeites natalícios! |
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No Seaport estão atracados alguns navios antigos que é possível visitar. Ao fundo, a contrastante vista do Financial District. |
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Também no rio é possível apanhar um yellow cab! |
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Do Seaport é possível ver três pontes diferentes: a Brooklyn Bridge, Mnhattan Bridge e a Williamsburg Bridge! |
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Até uma praia artificial existe no Seaport... |
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Também não podia faltar um campo de mini-golf! |
No regresso a Midtown, ainda tive a oportunidade de me perder pelo Financial District. A Wall Street está sempre cheia de gente, sobretudo turistas. Entrei na Trinity Church, uma antiga igreja inglesa que fica precisamente de frente para Wall Street. É um refúgio excelente para descansar um pouco e esquecer a confusão do mundo lá fora! Foi construída em 1697, quando Nova Iorque era ainda uma colónia de Inglaterra, mas um incêndio destruiu grande parte em 1776. Depois de demolida, foi novamente edificada em 1839, segundo o estilo gótico.
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O edifício da Bolsa de Valores Norte-Americana. |
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Em Wall Street, o coração financeiro de Nova Iorque |
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A Bolsa de Valores de Nova Iorque, onde a segurança é uma prioridade. À sua volta as grades impedem que os curiosos se aproximem do edifício. |
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À saída da Wall Street deparamo-nos com a Trinity Church. |
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Dentro da imponente e sóbria Trinity Church, o silêncio convida a um momento de reflexão e paz. |
Ao fim do dia, o meu Mr. Big levou-me a jantar ao Outback Steakhouse, um restaurante tipicamente americano, com muita carne e outras 'especialidades', nomeadamente cebola panada! Não é mau, mas a dose é demasiado exagerada para apenas duas pessoas, e por isso, mais de metade ficou no prato! Há outro aspecto curioso, que é o facto de podermos pedir a versão light de cada prato, o que significa que o cozinham sem manteiga! Ora, eu pedi frango no churrasco, que pensava eu já ser light, mas não, pelos vistos, mesmo nos grelhados eles colocam manteiga... Vá-se lá entender... Pelo sim, pelo não, pedi a versão light da coisa, com vegetais ao vapor (também versão light!) a acompanhar!
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À entrada do Outback não podia faltar a bandeira dos Estados Unidos! |
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E no seu interior, não podia faltar o balcão, para quem prefere estar a jantar e a ver um jogo de futebol americano! |
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Aqui está a impressionante e enorme 'coroa' de cebola panada! |
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