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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Um copo ao fim do dia em Manhattan

Há um hábito cultural por estas bandas que eu adoro e que, infelizmente, ainda não chegou a Portugal: o copo ao fim do dia! E ontem foi mesmo isso que fizemos!
Depois do trabalho, o meu Mr. Big veio ter comigo ao hotel e fomos juntos para Nova Iorque, ter com uns colegas dele para o lançamento de uma nova vodka, a Fair, feita a partir de quinoa e cuja produção e distribuição respeita os princípios do mercado livre.
Como nos atrasámos, perdemos a apresentação em si, mas chegámos na melhor parte: a das provas e dos cocktails! O bar, situado em Tribeca e de nome Ward III, ocupa o rés-do-chão de um prédio antigo, daqueles com os tijolos laranja e escadas de incêndio. 
De seguida fomos com outro casal jantar a um restaurante na mesma rua, todo catita e com música ao vivo, inspirado na gastronomia francesa. Os pratos que escolhemos, petiscos e tapas, estavam deliciosos: foie gras, lombo de porco com cogumelos, vieiras, que eu adoro, e outras coisitas igualmente saborosas. 
Ao som de boa música e ao sabor de um excelente vinho, a noite foi passando, divertida, cosmopolita, como eu costumava ver nos filmes. Era mesmo assim que eu imaginava a magia do copo ao fim do dia! 
E, como sempre, tirei toneladas de fotos! 

Ward III, na Reade Street, em Tribeca, onde fomos provar a nova vodka Fair.

Adorei o bar, e esta zona está cheia de espaços assim, cheios de estilo e com gente bonita!

Homens de fato, já sem as gravatas, aproveitam o fim do dia para descontrair com os colegas e amigos.

Fair, the Vodka.

Mulheres bonitas e bem arranjadas tomam o seu copo depois do trabalho, senti-me uma personagem do 'Sexo e a Cidade'!

A máquina registadora deve ser tão antiga como o edifício! Achei tão fofa, e a minha amiga Ju ainda vai achar mais, ela adora máquinas registadoras!

Marc Forgione, o restaurante onde fomos jantar.

E o belo do quadrinho cá fora com as especialidades do dia!

O músico, que sabia todo o repertório dos Radiohead e cantava tão bem que era impossível não ficar simplesmente a ouvir. Foi a sua estreia naquele restaurante e pareceu-nos que correu muito bem!

A ementa.

O ambiente do restaurante era fantástico, as cores, as luzes, as pessoas... 

Um grupo de amigos a tomar um copo enquanto esperam pelo jantar.

Nesta mesa um dos cozinheiros estava a preparar um dos pratos, uma entrada que consistia num pãozinho que levava carne, molho e especiarias em cima, muito bom!

Pãezinhos fofinhos!


O foie gras com torradas e umas gambas super picantes mas óptimas!


Apesar de na foto quase só se ver pão, este era o prato do lombo de porco com cogumelos e especiarias, muito saboroso! 

As vieiras... Palavras para quê?! É simplesmente o meu marisco favorito e estas estavam deliciosas!

Boa comida pede um bom vinho para acompanhar...

E, sem dúvida, estávamos muito bem acompanhados!
Ah... Ainda apareceu por lá uma jornalista do New York Times que estava a escrever uma crítica sobre o restaurante, mas não saiu no jornal de hoje, vou andar atenta para ver o que ela escreveu e fotografou.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fama: para uns tem um preço, para outros tem lucro!

Foi há relativamente pouco tempo que comecei a ouvir falar no fenómeno Jason Bieber. Para quem não conhece, passo a explicar: é um adolescente de 16 anos que se tornou no ídolo da maioria das crianças e adolescentes americanas na faixa etária entre os 3 e os 16 anos. 
A 'Biebermania' chegou a tal ponto que quando o rapaz  foi apanhado aos beijos com uma miúda no banco de trás de um Honda surgiram de imediato inúmeros vídeos no Youtube de crianças e pré-adolescentes histéricas, que choravam, gritavam, amaldiçoavam e ameaçavam a rapariga beijada. Esta, por sua vez, é uma das 'actrizes' que entra num dos videoclips do 'artista'. O mais incrível é que a grande preocupação dele não era que o tivessem gravado e fotografado a beijar uma rapariga, mas o facto de estar num simples Honda!
Jason Bieber, esse fenómeno que arrasta multidões de miúdas foi descoberto no Youtube pelo que viria a ser o seu Manager.
Estas 'carreiras prodígio' parecem ser não só aceitáveis como cada vez mais incentivadas na nossa sociedade.
Ainda ontem fiquei colada à televisão a ver um documentário sobre um miúdo que aos 14 anos já era paparazzo. Numa noite como outra qualquer, o actor/realizador Adrian Grenier foi fotografado por uma legião de paparazzi no qual estava inserido Austin Visschedyk, o dito teenager. A partir daí, decidiu aprofundar o assunto através deste documentário - Teenage Paparazzo. O que é que levava um miúdo daquela idade a andar por aí, por vezes 17 horas por dia a tirar fotografias a gente famosa? Isso mesmo, o facto de ser gente famosa! O culto pela fama é  tal que a determinado momento Austin pergunta ao realizador: "Será que depois disto, os paparazzi me vão fotografar a mim?". Tudo o que aquela 'criança' ambiciona é a fama, tal como legiões de outras crianças e jovens.
Na semana passada, o USA Today trazia uma estatística que dizia que a profissão mais invejada pelas faixas etárias mais novas é a de actor/actriz. Ontem, no documentário, também foi referido um estudo segundo o qual os inquiridos, adolescentes e jovens, preferiam ser assistentes de alguém famoso do que deter um alto cargo numa empresa. Estudar não passa definitivamente pelos horizontes desta geração, que quer ser rica e famosa sem grande esforço, graças aos exemplos que tem, como o tal Jason Bieber ou Paris Hilton, que também aparece no documentário de Grenier. A páginas tantas, ele conta-lhe a história de Narciso, que por gostar tanto de si próprio, morreu afogado num lago ao tentar beijar o seu reflexo. Ela não só não conhecia a lenda como no fim pergunta: "Is it real?"... 
Num momento em que muito se debate o estado da educação nos media americanos, tendo sido lançado um novo documentário sobre o tema - Waiting for Superman - de Davis Guggenheim (o mesmo de Uma Verdade Inconveniente), é assustador pensar que estas crianças, adolescentes e jovens são adultos em construção, que por um lado querem crescer e ser gente famosa demasiado depressa, mas que agem constantemente como miúdos mimados, que são 'deseducados' pelos pais e desculpabilizados pela sociedade, que os acha muito engraçados...  

Esta criança de 3 anos, fã de Jason Bieber, está inconsolável com o facto de ele ter beijado outra rapariga! 
So long for the Prince Charming... It seems like he found other Cinderela!


O trailer de Teenage Paparazzo.

Um dia no Hotel e uma viagem ao nosso frigorífico!

Num dia chuvoso, e tendo em conta que eu não trouxe um chapéu-de-chuva para Nova Iorque, tive de me render às evidências e contentar-me com a ideia de passar o dia no hotel... Não foi mau de todo, tendo em conta que sou o tipo de pessoa que prescinde facilmente de andar à chuva e de sentir os pés molhados! 
Foi assim que tive de arranjar o que fazer, para além de ir à lavandaria lavar e secar a roupa! Afinal, já passou uma semana desde que cá estamos juntos e não queremos acumular 'roupa suja'... Por acaso até foi uma experiência engraçada porque as máquinas são como as que vemos nos filmes e séries, em que temos de colocar moedas para que elas funcionem! É uma espécie de slot machine das fadas do lar!
Ainda assim, tinha muitas horas de aborrecimento para 'matar', que foram superadas com a ajuda das conversas com os amigos no Messenger e no Facebook. Também houve tempo para me dedicar a literatura preciosa e ao meu hobbie favorito a par da escrita: a fotografia!
Aqui fica o resultado, uma 'foto-reportagem' aos meandros do nosso frigorífico!

O nosso 'garrafão' de leite! Deve ter o equivalente a uns 3 ou 4 litros!

A Becel cá do sítio que, apesar de ser light, é salgada como tudo!

Adoro estas mini embalagens de cenouras! São práticas para levar na mala para todo o lado! 

As Vitamin Waters, o que eu chamo de 'água doce'! Aparentemente, nestas bandas tudo tem de saber a qualquer coisa, até a água!

Isto é um pacote de bolachas de pipoca, sabem o que é, certo? Aquelas bolachas de arroz tofado que não sabem a nada... Ou melhor, não sabem a nada em Portugal, porque aqui têm açúcar e canela, o que faz cair por terra a ideia de que se come disto para manter a linha!

Aqui há m&m' de quase tudo, estes são de pretzel, que são uns crackers salgados.  Gosto mais destes do que os que têm só chocolate ou amendoins, são menos enjoativos. 

Aqui está a minha preciosa literatura! Já que não posso sair fisicamente do hotel, ao menos fico a par do que poderei fazer quando o bom tempo voltar! Ora se eu já era fã da Time Out Lisboa, imaginem a minha paixão pela Time Out New York, e a capa desta semana está fofinha, fofinha!!

Provei estes suminhos no mercado biológico de Union Square e adorei! Este é de morango e maçã mas há muitos mais sabores!

O 'balde' de ananás já descascado e partido em bocadinhos... Estes americanos são espertos! E preguiçosos!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Little Italy, um cantinho Italiano no coração de Nova Iorque

O fim-de-semana é sinónimo de ter companhia. Depois de uma semana a percorrer sozinha as ruas desta cidade, sabe bem ter alguém com quem partilhar os pensamentos e conversar. 
Aproveitámos para nos perdermos por Manhattan e conhecer algumas das suas pérolas. Uma delas é Little Italy, que nestes últimos dias tem estado em festa, em homenagem a S. Gennaro que presumo que seja o seu Santo Padroeiro. 
As ruas estavam apinhadas de gente, havia carroceis, esplanadas de todos os restaurantes italianos da zona, roulotes de pizza, fried Oreos (sim, são Oreos panadas!), algodão doce, pipocas... Mas passámos tudo isso porque tínhamos um propósito: ir à mais antiga e mais bem cotada pizzaria de Nova Iorque, a Lombardi's. As suas pizzas são conhecidas como as melhores da cidade e podem acreditar quando vos digo que foi, de facto, a melhor pizza que comi até hoje! Talvez seja da massa, ou o facto de colocarem manjericão em vez de oregãos, mas a verdade é que, como diria a minha sobrinha Mariana, estava 'muito deliciosa'!
A sua fama é tal que as paredes estão cheias de artigos noticiosos sobre o restaurante e fotografias do dono com caras bem conhecidas!
Um aspecto engraçado dos restaurantes em Nova Iorque é que trazem sempre copos de água com gelo para a mesa, mesmo antes de fazermos o pedido. Eu, que gosto muito de água mas não gelada, preferia sem gelo, mas deve ser um hábito deles...
A caminho de Little Italy fizemos ainda uma descoberta preciosa: 'O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo', uma especialidade lisboeta que chegou recentemente a Nova Iorque, e já deu para perceber que está a ser um sucesso porque a montra está cheia de artigos de revistas e jornais que já noticiaram a existência desta casa. Apesar do espaço ser mínimo, está bem decorado e é muito acolhedor, ao contrário da loja de Campo de Ourique, que é tão 'poucachinha'... Decorações à parte, é bom saber onde posso ir quando quiser comer um bom bolo! É que, por aqui, os doces têm um aspecto que entra pelos olhos dentro, mas depois o sabor é uma desilusão... A quantidade de açúcar é tanta que quase não dá para distinguir outros sabores!

'The Best Chocolat Cake in the World', directly from Lisbon to New York! 

Little Italy em festa! O homenageado é S. Gennaro, provavelmente, o padroeiro desta pequena Itália no coração de Nova Iorque.

Aqui ainda dava para andar minimamente bem, à medida que se ia avançando para o interior do bairro, a quantidade de pessoas ia aumentando e a velocidade da passada ia diminuindo... 

A Roda Gigante, que não era assim tão gigante quanto isso... 

Um mini-carrocel.

Outro mini-carrocel... Aparentemente, os carroceis eram só para crianças.

A confusão a começar...
E aqui está a entrada da Lombardi's com muita gente já à espera de mesa.

Parece que Gioconda também gosta das pizzas da Lombardi's...

"Welcome to America's First Pizzeria
Enjoy our slice of history".

No interior da Lombardi's o ambiente é muito acolhedor.

Para além da Gioconda, também o Jack Nicholson é fã da Lombardi's!

E até a Miley Cyrus (ou Hanna Montana) interrompe a dieta de vez em quando para comer as pizzas da Lombardi's!

Cá estão os copos de água com gelo...

E a nossa suculenta e 'muito deliciosa' pizza! A base é a típica Margarita, com manjericão em vez de oregãos, à qual acrescentámos os sabores ricota e pepperoni.

Quando saímos da Lombardi's era já noite e a festa continuava rija!

domingo, 26 de setembro de 2010

A Maldição do Fantasma da Ópera...

O Fantasma da Ópera é o musical que está há mais tempo em cena na Broadway, mais precisamente, há 20 anos. Sempre com casa cheia, o espectáculo reúne consenso quanto à sua qualidade da obra e dos artistas. Por tudo isso, acabou por ser a nossa primeira escolha para uma ida aos Musicais.
Mas sendo o Fantasma da Ópera conhecido como "a história de amor mais assombrosa do mundo", a nossa tarefa de chegar ao Majestic Theatre acabaria por revelar-se igualmente assombrada...
À chegada ao Lincoln Tunnel, percebemos que tínhamos de arranjar uma solução porque o trânsito estava completamente parado. O tempo ia passando e nós ali encurralados na faixa da direita... Tínhamos de atravessar pelo menos duas faixas para podermos mudar de direcção e ir apanhar o barco! Estivemos uma boa meia hora só para conseguir fazer essa proeza! Depois de umas quantas infracções, lá conseguimos seguir em direcção à estação dos ferry-boat. 
Enquanto o meu Mr. Big estacionava o carro, eu fui a correr comprar os bilhetes... De saltos!
Ainda tivemos de esperar pelo barco, mas lá fomos. Claro que, com o meu mau feitio e pessimismo característicos, eu já me tinha convencido de que já não ia conseguir ver o espectáculo. Ele, pelo contrário, que tem as fantásticas qualidades que a mim me faltam -paciência, persistência e optimismo - ia dizendo: "Entramos no intervalo, pelo menos vês a segunda parte". Eu ouvia isto e a minha vontade era atirá-lo ao rio... Lá chegámos a Manhattan, mas ainda tínhamos de chegar ao Teatro. Estávamos a alguns quarteirões de distância e o único táxi que conseguimos encontrar vago, recusou-se a levar-nos porque, segundo ele, o trânsito estava parado naquela zona da cidade. A única hipótese era ir a pé... E eu de saltos!
E finalmente chegámos... O espectáculo já tinha começado há coisa de quinze minutos, mas para meu enorme espanto deixaram-nos entrar! E até nos levaram aos lugares!
A verdade é que depois de estar dentro do Majestic Theatre, a viver pela primeira vez a experiência de ir a um musical na Broadway, valeu a pena correr, enervar-me, tudo! No intervalo, o senhor que estava ao meu lado, um americano na casa dos 60 anos, perguntava-me se eu estava a gostar. Eu disse-lhe que sim e que era a primeira vez que ia ver o Fantasma da Ópera. Para ele era já a quarta, é o seu musical favorito. 
É incrível, mas noite após noite, e aos fins-de-semana, também à tarde, aqueles artistas sobem ao palco e cantam, dançam, interpretam como se fosse o primeiro dia! É a magia da Broadway!

À espera do barco... As minhas trombas já chegavam ao outro lado do rio!

Durante o intervalo.

A veia artística do meu Mr. Big para a fotografia!

No final do primeiro Acto, este candelabro cai no palco. Claro que nos lembrámos logo da nossa amiga Irina, que tem pânico com qualquer coisa que possa cair do tecto!

À saída do Fantasma da Ópera, que coincide com o final de tantos outros musicais, o que deixa a Broadway completamente cheia de gente.
Pensavam que tinha acabado por aqui? Enganam-se... A maldição do Fantasma da Ópera manteve-se inoperante durante todo o jantar, que foi num sítio fantástico e do qual irei falar noutra altura, mas regressou já de madrugada, quando regressámos a New Jersey e ao parque de estacionamento da estação de ferrys. 
Pois parece que deviamos ter pago o parque logo quando comprámos os bilhetes de barco porque a tarifa é sempre a mesma... Claro que para nós, que estamos habituados a validar os cartões de estacionamento à saída, isto não fazia sentido nenhum, e nem sequer imaginávamos que assim fosse. Resultado, àquela hora o senhor da bilheteira que lá estava foi uma 'simpatia' (estou a ser irónica!) e despachou-nos para o segurança dizendo que ali já estava fechado... Lá fomos à procura do segurança, que nos despachou para o segurança do parque, usando as seguintes palavras "he's in that golf car, probably he's making is round". E eu pensei em voz alta: "Deve estar a fazer a ronda, deve... Deve é estar no golf a dormir!". Dois segundos depois, quando vi o carrinho a andar, percebi a parvoíce que tinha dito, afinal o golf car era mesmo um carro de golf e não um Volkswagen Golf! Claro que nos desatámos a rir, eu e o meu Mr. Big, porque ele, no seu inglês perfeito, estava farto de saber ao que é que o segurança se estava a a referir. 
Mas a história não acaba aqui! Era o primeiro dia de trabalho do segurança do parque de estacionamento e ele não fazia a menor ideia de como tudo aquilo se processava! Além disso, a tarifa do parque era 10 Dólares, nós só tínhamos notas de 20 e ele não tinha troco!
Ele lá nos deixou sair do parque, com a nossa palavra de que iríamos arranjar forma de destrocar dinheiro e trazer-lhe os 10 Dólares. Foi assim que, na mesma noite em que fomos ver o Fantasma da Ópera, acabámos num 'Diner', aqueles bares/restaurantes manhosos à beira da estrada que estão abertos 24 horas por dia, a beber um copanázio de Coca-Cola e a tecer comentários maldosos sobre as pessoas à nossa volta...
E, por fim, lá fomos levar o dinheiro ao segurança,que já devia estar a pensar que nós nunca mais lá voltariamos e que seria despedido logo no primeiro dia de trabalho! 
A isto eu chamo, carinhosamente, de 'A Maldição do Fantasma da Ópera'...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Uma noite à Americana!

Depois de vos falar de fast-food, foi a vez de eu própria a provar! Desde que cheguei que tenho conseguido resistir às muitas tentações, mas ontem foi 'Noite de Consumismo'! Primeiro, eu e o meu Mr. Big fomos ao Jersey Gardens, um dos vários shoppings/outlets que há por cá. O problema é que estes espaços cá fecham muito cedo. Às 21h estão as lojas todas encerradas! E ainda eu me queixava do CascaiShopping, que fecha às 23h! Ainda assim, deu para fazer a primeira excelente compra: um par de Levi's lindas pela módica quantia de 32 Dólares! Sim, é verdade!
Ora, como as lojas fecham cedo e não nos apetecia ir logo para o hotel, fomos passear por New Jersey. Primeiro, passámos por uma zona residencial, daquelas com casas de madeira enormes e relvado, mesmo típicas de subúrbio americano, onde a vista é simplesmente de cortar a respiração! É impossível não nos sentirmos inundados de alegria quando somos confrontados com aquela imagem de Manhattan que conhecemos tão bem dos filmes: os prédios recortados na noite pelas suas próprias luzes.
E depois, como se eu não estivesse já contente da vida por ter uma Levi's novinhas e por ter tirado muitas fotos à paisagem, o meu Mr. Big ainda me levou a um sítio super engraçado: o Johnny Rockets, um restaurante/bar ao género dos dos anos 50, com direito a jukebox e tudo! É aqui que entra a parte do fast-food... É que ir lá e não provar seria o mesmo que "ir a Roma e não ver o Papa"! Vai daí, dividimos um milkshake de Oreo, maravilhoso e que nos fez lembrar o nosso sobrinho Eduardo e a sua paixão pelas bolachas, e uns mini hot-dogs com chili, mas que não eram nada de especial.
Por tudo isto, uma noite aparentemente banal de compras no shopping, tornou-se num momento único!

Levi's por 32 Dólares no Jersey Garden Outlet! 

A entrada do Hamilton Park, que tem uma das melhores vistas para Manhattan!

É impossível ficar indeferente a uma vista como esta! É algo que nos enche o espírito de alegria!

Nesta fotografia vê-se a Verrazano-Narrows Bridge, que ao longe até parece a nossa 25 de Abril! Mas ao perto, não tem nada a ver...

Estas casas têm a vista das fotos anteriores! Lucky bastards...

Cada poste da rua tinha um bandeirinha!

Mais uma bela e enorme casa com vista para Manhatan! Neste bairro, todas as casas são assim!

Aqui está o Johnny Rockets e a sua fachada à anos 50!

Uma mini-jukebox em cada mesa! Por 5 cents pode-se escolher uma música da lista.

As mesas e os bancos todos muito bonitinhos e arrumadinhos!

Eis o nosso repasto! Mini cahorros com chili e um delicioso batido de bolachas Oreo!

O balcão, logo à entrada.