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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A Cevicheria

Este é, provavelmente, um dos restaurantes mais badalados dos últimos tempos.
O ceviche virou moda em Lisboa e de repente toda a gente quer ir à Cevicheria, no Principe Real.
E, como trendy restaurant que se preze, não aceita reservas!
Para ajudar à festa, o espaço é mínimo e deve ter cerca de 30 lugares sentados, contando com o balcão.
Ou seja, se lá quiserem ir, ou vão muito cedo, logo quando abre (julgo que é às 19h), ou preparem-se para esperar e desesperar, na rua e ao frio. O pior é que correm o risco de vos darem uma previsão de tempo de espera totalmente errada.
Nós fomos com um casal amigo e chegámos a porta às 20h30. Disseram-nos que a espera seria de meia hora. Pensámos: "meia hora? OK, esperamos". Meia hora depois, nada... Fomos falar com o "porteiro", que nos disse mais quinze minutos. Quinze minutos volvidos, disse-nos o mesmo... Aí deu discussão, educada, mas ainda assim discussão. Mais cinco minutos e lá tivemos mesa.
O serviço é desorganizado, o que talvez explique não conseguirem dar resposta a meia dúzia de mesas, apesar de os empregados serem quase tantos como os clientes.
Optamos pelo menu degustação, que para nossa surpresa continha apenas um prato de ceviche.
Honestamente, este é um daqueles restaurantes que não pretendo repetir.
Também se pode dar o caso de termos tido muito azar na noite em que lá fomos.
Mas, pelo sim pelo não, da próxima vez que me apetecer ceviche desço até à Baixa e vou ao Qosqo, na Rua dos Bacalhoeiros. Aí sim, serviço 5 estrelas e comidinha peruana da boa!







quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

By the Wine

O By the Wine abriu no Chiado, mais concretamente na Rua das Flores, e anda nas bocas do mundo.
Já apareceu em tudo o que é programa de televisão, jornal e revista graças à criatividade do decorador que idealizou aquele tecto forrado a garrafas de vinho.
Sim, são muitas e muitas garrafas verdes alinhadas por ali acima.
O resultado é, de facto, digno de admiração.
Como o próprio nome indica, o espaço serve vinhos e funciona como bar ou wine store.
Para acompanhar um bom copo ou garrafa há uma carta de petiscos onde não faltam queijos, enchidos, pregos e até ostras.
Está-se muito bem por lá!
E no final, podem sempre comprar umas garrafinhas de vinho e levar para casa!
Mais um ponto a favor: abre aos domingos!




quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Taqueria Pistola y Corazon

Trago-vos mais um sítio da moda - a Taqueria Pistola y Corazon - ali para os lados do Cais do Sodré.
Fomos lá jantar no fim-de-semana e, claro, estava cheio.
Como ainda não estávamos com muita fome, optámos por ficar e esperar por mesa.
Agora também surgiu uma nova "tendência": os restaurantes que não aceitam reservas.
Na Taqueria, a opção é escrever o nome e o número de pessoas num cartaz junto à porta e esperar que os nomes acima do nosso vão sendo riscados até chegar a nossa vez de sentar. 
Uma vez à mesa, o serviço é rápido e simpático. 
O menu é simples, mas com opções suficientes para agradar a todos, ja que também há opções vegetarianas. E os pratos são bastante baratos, tendo em conta que os restaurantes mexicanos são sempre estupidamente caros!
Nós optámos pelos Tacos de frango, que eu só aconselho aos mais valentes porque é mesmo muito picante, e Tacos com carne de vaca. Cada dose traz 3 tacos.
Na minha opinião, o único defeito da ementa é mesmo ter apenas um prato com frango e que ainda por cima está carregado de piri-piri.
Para acompanhar, há cerveja, cocktails mexicanos e até uma espécie de batido feito com arroz doce.
A Taqueria fica na Rua da Boavista, 16.





segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A Cachorraria Nacional

Lisboa anda uma verdadeira roda vida de espaços novos!
Começa a faltar-me tempo para descobri-los e explorá-los.
Mas vou tentando. E, por vezes, há surpresas mesmo boas!
Uma delas foi a Cachorraria Nacional, em Santos, bem pertinho da Assembleia da República. 
O meu Mr. Big ja queria lá ir desde que o espaço abriu portas, mas eu tenho uma certa aversão a "lugares da moda" porque estão sempre cheios. E a verdade é que de todas as vezes que passei pela Cachorraria Nacional vi verdadeiras multidões aglomeradas à entrada e na esplanada.
Mas, no sábado, por volta das seis da tarde, passámos por lá e estava muito calminho. 
Decidimos entrar para lanchar... Et voilà! 
Muitas mesas livres, apesar do espaço reduzido. 
O serviço é rápido e atencioso. E os cachorros… Ah… Os cachorros… Para lá de bons! Com uma apresentação muito catita, enormes, o pão torrado e cortado em pequenos pedaços, perfeitos para partilhar e petiscar! 
Muito, muito bom. E a decoração também esta muito gira, com as paredes todas desenhadas à mão com paisagens lisboetas.



Raffi's Bagels

Abriu em Campo de Ourique mais um estabelecimento-fenómeno. 
Trata-se de uma casa de bagels, a primeira que conheço em Lisboa. 
Há outros espaços com bagels no menu, como o Choupana ou o Noobai, mas não se dedicam exclusivamente a este tipo de sandes.
Em Nova Iorque tínhamos uma casa de bagels excepcional mesmo à porta do primeiro apartamento onde morámos, na 3rd Avenue. Eram tão bons, rápidos e eficientes que talvez tenha ficado mal habituada. Em menos de 2 minutos tínhamos um bagel personalizado e feito na hora. 
Já no Raffi's Bagels, a espera é longa e os clientes amontoam-se num espaço mínimo. Os bagels são bons, isso há que reconhecer, mas o serviço, ainda que simpático, podia ser melhor. 
Para ajudar, depois de esperarmos mais de 20 minutos só para fazer o pedido, esqueceram-se de fazer um dos bagels. Resultado, mais tempo perdido à espera do segundo bagel. 
Se calhar tivemos azar por ser sábado e uma da tarde. 
Pelo sim, pelo não, vou dar o benefício da dúvida e voltar lá, porque os bagels são bons! Mas da próxima vez vamos logo de manhã cedo para evitar  confusões!
Experimentámos o Manhattan, com queijo creme, frango e abacate e o Central Parque, com húmus e queijo cheddar, entre outras coisas. Se não gostarem de algum dos ingredientes podem pedir para trocar por outro. 
Aconselho uma visita, mas preparem-se! Estes sítios da moda exigem que uma pessoa se encha de paciência para esperar e não desesperar!


domingo, 22 de fevereiro de 2015

Mercados no Museu, ou a Feira do Jardim Botânico

Ontem ia muito bem a caminho do Chiado quando passo pelo Jardim Botânico e me deparo com uma feira de artesanato e design. Ora eu que adoro essas coisas entrei logo para ver. 
Entre vários artistas e artesãos, destacou-se o trabalho da Catarina Malva, ourives e autora de peças lindas! 
Resultado, vim de lá com um par de brincos novos e com um alfinete debaixo de olho.
A feira tem o nome de Mercados no Museu e ocorre todos os terceiros sábados de cada mês no Jardim Botânico da Rua da Escola Politécnica. O próximo mercado será no dia 21 de Março.
 




sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O Brunch do Real Villa Itália

No Hotel Grande Real Villa Itália, em Cascais, o Brunch toma-se devagar, durante deliciosas horas. A vista para a piscina convida ao descanso, as comidinhas pequeninas do buffet abrem o apetite para continuar a degustar cada nova iguaria. 
Eu gosto de comidinhas pequeninas, é verdade. São bonitas aos olhos, e eu faço grandes refeições só a namorar pratinhos catitas. Travessas fartas intimidam-me, mas longos balcões repletos de coisinhas para picar fazem as minhas delícias. E por isso, este Brunch já está na minha lista de favoritos. 
Mas atenção, é preciso fazer reserva! 
Enjoy! 



terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O Bastardo

Para quem desconhece, o Bastardo é um restaurante catita na Rua da Betesga. Mais concretamente, fica no International Design Hotel, na esquina com a Rua Augusta.
Sobe-se ao primeiro andar do Hotel e lá está ele, Bastardo de nome, arrojado na decoração, agradável nos sabores. 
Para começar, destaco os quadros, muito originais. A vista combina com a localização, ora um primeiro andar em plena Baixa sempre dá para ter uns vislumbres da nossa bonita Lisboa. 
Vamos à comida. Servem-nos um "cesto" feito em Lego com pão.
As referências à infância continuam com um menu dividido em 3 actos: partida, largada e fugida. O equivalente a entrada, prato e sobremesa. 
Na minha opinião, teria ainda mais graça se fosse "lagarta" em vez de "largada"... Ou seria só eu a dizer a expressão de modo errado?...
De entrada pedimos o pica-peixe, que traz peixinhos da horta e pastéis de bacalhau. Bons, mas nenhuns chegam aos calcanhares dos que a minha mãe faz. Acho que nunca vos disse, mas a minha mãe faz os melhores pastéis de bacalhau do mundo! E toda a gente que tem a sorte de os provar (porque ela também não os faz com grande frequência) partilha da mesma opinião. Como pratos principais, eu escolhi o bacalhau (já deu para perceber que gosto muito de bacalhau, certo?) e o meu Mr. Big optou pela Bastardinha, uma variação da Francesinha. 
Passámos ao lado das sobremesas, mas tivemos direito a uma pastilha Gorila a acompanhar a conta. 
Da próxima vez que for ao Bastardo vou à hora do chá, estou curiosa em ver se o conceito segue a tradição inglesa. Ainda tenho fresco na memória o fantástico 5 o'clock tea que bebi na Balthazar da última vez que estive em Londres!
Mas para já, ficam umas fotos deste Bastardo.