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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Route 66, Day 8 - Flagstaff to Needles

Ao oitavo dia de viagem trocámos a estrada pelo céu durante uma boa parte da manhã e fomos sobrevoar o Grand Canyon de avioneta. 
O caminho desde Flagstaff até ao pequeno aeroporto é lindo! Tudo à volta é verdinho! Há estradas de terra batida e gado à solta, há campos de flores silvestres, longas extensões de floresta, quintas e celeiros... Enfim, um cenário muito campestre.
Quase custa a acreditar que ali tão perto a geografia muda tão drasticamente! Mas é verdade, e vendo do céu essa noção torna-se ainda mais real. Dá para ver onde as florestas terminam e os terrenos áridos do Grand Canyon começam, embora também exista alguma vegetação em determinadas zonas do Canyon. É fantástico ver o Colorado River e o ponto exacto em que a água passa de verde a castanha clara por influência do Little Colorado River.
Embora tenha adorado a experiência, teria gostado muito mais se não tivesse ficado enjoada a meio do passeio... Confesso que houve ali um momento em que tive de me agarrar ao saquinho de papel! Esteve quase, quase, a saltar-me pela boca a tigela de papas de aveia que tinha comido ao pequeno-almoço. Mas, felizmente, consegui controlar-me e evitar a vergonhaça! Fez-me lembrar as viagens de férias para a terra quando era miúda, em que não havia uma em que eu me escapasse de "ir ao grego"! Malditas curvas de Vila Velha de Rodão! O lado bom é que apesar do enjoo, parece que pelo menos agora consigo controlar melhor a coisa!
De volta a terra firme, e já recuperada, voltámos à Route 66. Depois de muitos quilómetros e algumas paragens para fotos, almoçámos em Seligman, no Snow Cap, o sitio mais kitsch onde alguma vez estive! Neste diner não se vêem janelas ou paredes porque estão cobertas de papéis e fotos deixadas pelos visitantes! Nada por ali tem um ar muito limpo e prefiro nem pensar no estado em que se encontra a cozinha... Mas fazer a Route 66 e não parar ali é quase um crime, este é um dos seus locais mais míticos. As traseiras estão cheias de carros antigos e muitas outras velharias. 
O Snow Cap é conhecido pela boa disposição de quem lá trabalha. É habitual pregar partidas aos clientes e claro que nós não fomos excepção! Enquanto fazíamos o pedido, a pessoa que nos atendeu agarrou numa embalagem de mostarda e esguichou-a para cima de mim... Durante a fracção de segundos em que ele apertou a embalagem e eu vi um projéctil amarelo a vir ao meu encontro só pensei "mas que raio está ele a fazer?!". Já sabia que por ali eram todos uns brincalhões (vinha escrito no guia!) por isso calculei que aquele fosse um truque habitual. E estava certa! Daquela embalagem de mostarda a única coisa que sai é um cordel amarelo, sem qualquer dano para a nossa roupa!
O meu Mr. Big ficou apelidado de "Levi" por estar com uma t-shirt da Levi's e pouco depois de fazermos o pedido lá o chamaram pelo novo nome para ir buscar o almoço: um cachorro e um hambúrguer com batatas fritas a acompanhar, para variar! E para sobremesa, um belo geladinho!
De seguida fomos ao Visitor Center, que fica na antiga barbearia de Angel Delgadillo, uma figura importante  da Route 66. Ele tem sido um dos principais defensores desta antiga estrada tendo criado, inclusivamente, a Historic Route 66 Association of Arizona. Estávamos com esperança de o conhecer, mas não tivemos sorte porque ele não estava por lá. Depois de passearmos um pouco e de tirarmos várias fotos aos elementos estranhos que por ali há, como manequins vestidos de Elvis e Marilyn Monroe, seguimos viagem até às Grand Canyon Caverns, mas as visitas já tinham encerrado para esse dia. 
Pouco depois, parámos para abastecer e tivemos um encontro imediato de terceiro grau com um grupo de índios da tribo Hualapai que vinham do trabalho e passaram pela bomba para comprar garrafas de bebidas. Digo que foi um encontro de terceiro grau porque do nada começaram a conversar connosco e estavam super curiosos. Para eles era estranho que um casal de portugueses a viver em Nova Iorque tivesse qualquer interesse em estar ali, no que eles consideram ser o meio do nada. Um deles, provavelmente o mais novo, talvez ainda nem com 20 anos, estava fascinado. Ao mesmo tempo que nos dizia que um dia também queria ir para Nova Iorque, via-se que estava contente e orgulhoso por ver que a terra dele tinha algum interesse para outras pessoas. Foi, sem dúvida, mais um momento insólito que me marcou nesta viagem.
Quando eles, finalmente, nos "libertaram" despedimo-nos e voltámos à Route 66. Em Kingman tirámos fotos ao Mr. D'z Route 66 Diner bem catita e arranjadinho, tendo em conta que abriu portas em 1950! Como ainda não tínhamos fome, e também porque por ali só havia hambúrgueres e batatas fritas (e novidades?!), decidimos continuar o nosso caminho até encontrarmos alguma coisa diferente. 
Se calhar fizemos mal, tendo em conta que quando chegámos a Needles, por volta das 22h já estava tudo a fechar... Acabámos a jantar num fast-food de comida mexicana, eu comi uma salada mega picante e o meu Mr. Big, um hambúrguer... Mas pelo menos este era de frango!
A caminho do Grand Canyon!
A sobrevoar o Grand Canyon! Ah... Estava a haver um incêndio na área.
O Colorado River a mudar de cor!
Em Williams, conhecida pela sua proximidade relativamente ao Grand Canyon.
Em Seligman, no Snow Cap! Até um peluche do Alf lá está!
A esplanada do Snow Cap está "decorada" com todo o tipo de quinquilharias!
Almoçando na esplanada!
Os carros nas traseiras!
Em frente ao Snow Cap está o Aztec Motel cujas paredes estão cobertas de murais.
Junto ao Visitor Center, James Dean e Marilyn Monroe dão-nos as boas vindas!
No Visitor Center, que fica na antiga barbearia de Angel Degadillo. 
Seligman é uma terra muito kitsch! Acho que há por lá mais manequins do que habitantes!
No Mr. D'z Route 66 Diner! Tão fofinho!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Weekend details...

Porque a vida é curta, o melhor mesmo é aproveitar os fins-de-semana todinhos! Desde o lusco-fusco de sexta-feira até ao último minuto de domingo!
Eis algumas coisas que não podem faltar nos nossos fins-de-semana:
O Brunch!
Desta vez foi no La Gazzetta, em Chelsea.
Bom, mas o serviço é um pouco desorganizado.
Os passeios pelo parque!
Fomos ao Highline Park, que já não visitávamos há uns tempos, e descobrimos agradáveis surpresas!
Os mais recentes inquilinos são os passarinhos, que agora têm por lá um novo 'condomínio'!
Petiscos!
Fomos às festas de San Gennaro, em Little Italy, e não resistimos às comidinhas italianas!
Namorar montras!
Como são bonitos os sapatinhos da Louboutin!
Guloseimas!
Neste caso, os cupcakes da Eleni's, no Chelsea Market!
Jantarinhos bem-dispostos!
Aqui, churrasco texano no Hill Country.
Noites bem passadas!
O Bryant Park é perfeito para aproveitar as últimas noites quentes deste início de Outono!

Route 66, Day 7 - Holbrook to Flagstaff

O Arizona foi o estado que mais me surpreendeu e, felizmente, pela positiva! Depois de um Novo México pleno de desertos, o Arizona é uma lufada de ar fresco. A diversidade de paisagens é enorme, variando entre deserto, florestas, montanhas, planícies, pequenas cidades turísticas... Enfim, não faltam motivos para nos encantarmos por este estado enorme! 
No nosso primeiro dia pelas estradas do Arizona, tivemos de voltar atrás, já que o hotel onde dormimos ficava  para lá do deserto pintado (Painted Desert) e da floresta petrificada (Petrified Forest), duas zonas de parque natural que queríamos conhecer. No dia anterior tínhamos passado por lá, mas como era de noite não deu para ver grande coisa. E valeu a pena! Nesta área a beleza selvagem é quase hipnotizante. A verdade é que senti os meus olhos presos àquelas paisagens, as cores coordenam-se tão bem que, de facto, parece que o deserto foi pintado à mão. Os tons variam entre o avermelhado da terra, o verde seco dos arbustos, os cinzas-acastanhados das montanhas e o azul do céu num dia tórrido de Verão.
Para o almoço, escolhemos o restaurante Mesa Italiana, em Holbrook. Ao entrarmos tivemos a sensação de estarmos a viajar no tempo até aos longínquos anos 60: paredes cor-de-rosa velho com guardanapos de pano a condizer e toalhas de plástico a proteger as mesas. Quanto à comida, nada a apontar! O pão de alho estava óptimo e encheram-nos o cesto umas duas ou três vezes.
Com a barriguinha cheia, fizemo-nos novamente à estrada. Parámos em Jackrabbit, uma terriola mínima, mas com um ego do tamanho do oeste americano! Aliás, o slogan por lá é mesmo "If you haven't been to the Jackrabbit, you haven't been in the southwest!" 
Seguiu-se a pequena cidade de Winslow, famosa pela estátua Standing on the corner, dedicada ao clássico dos Eagles "Take it Easy". No entanto, enquanto lá estivemos, a única música que se ouvia na rua era a mítica "Hotel California"... Em Winslow está tudo tão arranjadinho que parece que estamos no cenário de um filme dos anos 50!
Antes de darmos por terminado o dia na Route 66, ainda conseguimos ter tempo para visitar o Meteor Crater Observatory e conhecer um pouco mais sobre a história deste grande buraco. Aliás, se há coisa que não falta no Arizona são buracos, já que a este se junta o enorme Grand Canyon! Mas isso ficou para o dia seguinte da nossa viagem! Voltando à cratera, o que dizer?... É gigantesca! Dentro do observatório é possível assistir a um vídeo sobre o meteoro e os vários estudos efectuados na zona.  Há ainda uma zona de exposições onde não falta um pedaço do meteoro.
Flagstaff foi a cidade escolhida para jantar e passar a noite. Situada num vale, Flagstaff está rodeada por montanhas e floresta, o que a torna muito bonita e turística: no Verão os rios são usados para a prática de canoagem e durante o Inverno há as estâncias de ski e snowboard.
O jantarinho foi no restaurante Granny's Closet, um sítio bem simpático, com a estátua de um gigante agricultor a dar-nos as boas vindas. Lá dentro, a decoração vintage domina o espaço, como se de facto se tratasse da casa de uma avózinha. A ementa era um misto de várias influências - comida italiana, mexicana e norte-americana - e as doses eram extremamente generosas! Saímos de lá quase a rebolar! 
A solução: dar uma voltinha a pé pela cidade! E ainda tivemos a oportunidade de estar à conversa com um índio da tribo Hopi!

O Wigwam Motel, em Holbrook!
Ao pé do motel havia uma loja (!?) de estátuas de dinossauros feitas à mão!
A zona de parque natural!
A Floresta Petrificada e o Deserto Pintado!
Almocinho no Mesa Italiana!
Detalhes da Route 66 no Arizona!
Em Jackrabbit, onde não há muito mais para além disto...
Em Winslow, junto à estátua "Standig on the corner".
No Meteor Crater Observatory!
A gigantesca cratera!
Em Flagstaff, no restaurante Granny's Closet! Adoro os posters dos filmes!
A paparoca! Fajitas de frango, bife com batata recheada e para terminar em beleza, uma tarte de maçã gigante com gelado! 
O nosso passeio por Flagstaff!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

As sandes da City Sandwich

O meu Mr.Big descobriu um pequeno segredo de Hell's Kitchen: a City Sandwich!
Por fora, esta casa de sandes passa despercebida e não se dá grande coisa por ela... O letreiro é pequeno e pouco apelativo, a fachada é pequena e discreta. Confesso que já tinha por lá passado dezenas de vezes e aquilo parecia-me um espaço de comida macrobiótica, talvez porque o letreiro verde me faz lembrar as lojas "Celeiro", em Lisboa.
Mas afinal, a City Sandwich tem aquelas que são as melhores sandes de Nova Iorque, na minha modesta opinião, claro! E porquê? Simplesmente, porque o Chef viveu 13 anos em Portugal e muitos dos produtos que usa nas sandes são portugueses, como a alheira, o bacalhau, a morcela, o paio, entre outros. 
O Chef Cherrieri nasceu na Itália, cresceu em Nova Iorque, trabalhou em vários restaurantes Lisboetas e regressou a Nova Iorque, onde desenvolveu este conceito de sandes "ItaLisboNyorker". Sabores portugueses e italianos misturam-se numa combinação deliciosa. A maionese foi substituída por azeite ou molho de iogurte com ervas aromáticas ou azeite.
Para ajudar à festa, há cerveja portuguesa - Sagres! Também há vinho Alandra.
Na nossa estreia na City Sandwich experimentámos a Dave e a Henrique (sim, todas as sandes têm nome de gente, e muitos deles portugueses). A primeira tinha salsichas frescas, brócolos, tomate, peperoncino, alho e azeite. A segunda era constituída por alheira (yummy!), mozzarella derretida, couve, cebola grelhada e tomate.
A acompanhar, bebemos uma bela cervejola fresquinha! Eu aproveitei para matar saudades da Sagres Bohemia!
A City Sandwich é um daqueles sítios onde quero voltar porque há lá muitas outras sandes que me parecem deliciosas. Há uma com salada de polvo que me deixou com a pulga atrás da orelha... Acho que vai ser a próxima!
A fachada da City Sandwich.
Lá dentro, um espaço bem pequenino!


Para escolher a sandes basta olhar para a parede! Há 3 tipos de sandes: com carne, sem carne ou com ovos.
As nossas cervejinhas fresquinhas!
As sandochas bem embrulhadinhas e quentinhas, acabadas de fazer!
As belas das sandes, a Dave e a Henrique!
A sobremesa: pannacotta! Uma falha: não há uma sobremesa portuguesa!
Bem que podiam ter um belo leite creme, por exemplo!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Momento fashionista do dia...

Sim, também há uma pequena fashionista dentro de mim! E NYC é, sem dúvida, uma tentação constante, o equivalente para uma mulher a uma loja de doces para uma criança.
Há coisas giras por todo o lado e de vez em quando encontram-se alguns excelentes negócios, como o caso das minhas últimas comprinhas. Depois de comprar uma linda mala Calvin Klein com 45% de desconto no Macy's, descobri umas botas na mesma cor, camel, numa das minhas lojas de eleição, a DSW, com 65% de desconto. Não resisti a trazê-las para casa. 
Resumindo, fiquei com um conjuntinho catita e de qualidade, já que ambos os produtos são em pele genuína, e no total, custaram muito menos do que o preço inicial da mala! Yey! 
Tal como a Pipita de Chocolate, adoro umas boas pechinchas!

Hora de Ponta

É assim que começam as manhãs aqui bem perto de casa. Entre as 7 e as 9 da manhã o acesso ao Port Authority, o terminal de autocarros, fica completamente congestionado... 
É a loucura!
  

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Route 66, Day 6 - Amarillo to Holbrook

Em Amarillo, a manhã começou com um duchezinho de água fria, já que a água quente deve ter evaporado pelo caminho... Mas até foi bom para acordar!
A primeira paragem do dia foi no Cadillac Ranch, criado em 1974, pelo milionário Stanley Marsh 3, numa alusão à era dourada dos automóveis. Na prática, são 10 Cadillacs com a parte dianteira enterrada na areia. A parte gira é que os visitantes podem grafitar os carros à vontade! À volta não há nada a não ser terra ressequida e latas de tinta espalhadas pelo terreno, o que torna o cenário um pouco desolador. Na minha opinião, e já que se pode grafitar sem restrições, as pessoas que o fazem podiam ter o cuidado de levar as latas de volta e deitá-las no lixo! 
A paragem seguinte foi para o merecido e desejado pequeno-almoço tardio! O sítio escolhido foi o Midpoint Cafe, em Adrian, Texas. Este diner fica precisamente a metade do caminho entre Chicago e Santa Monica! 1139 milhas percorridas, outras tantas ainda por percorrer!
A refeição não podia ser mais gulosa: uma bela fatia de tarte com gelado que nos soube pela vida! Acho que ainda me lembro do sabor!
Ao longo do Texas, ainda se vê bastante gado. O caminho é pincelado por ruínas de casas, carros velhos abandonados e girassois selvagens que crescem junto à estrada.
Rapidamente, saímos deste estado e entrámos no Novo México. E o que dizer? Deserto, deserto e deserto... O Novo México, pelo menos ao longo da Route 66 é árido, ainda mais esquecido no tempo do que o Texas. Como o calor é de morte e não há muito para ver além da paisagem, o remédio é conduzir... Muitos quilómetros depois, parámos num dos sítios recomendados pelo guia, o El Comedor de Anayas Mexican Restaurant, não que tivéssemos fome, mas porque nos apetecia beber qualquer coisa fresca! Mas a política de bebidas aqui era muito estranha... Para nos trazerem duas cervejas tivemos de mandar vir comida! Por isso, lá acabámos por petiscar uns nachos, e até nos soube bem!
Entretanto, resolvemos reservar um motel específico onde queríamos dormir e que, julgava eu, ficava no estado do Novo México. Foi a única reserva que fizemos ao longo de toda a Route 66 e mais valia não a termos feito... Mas vou deixar isso para mais adiante...
Continuámos estrada fora até chegarmos a Albuquerque, onde aproveitámos para passear um bocadinho e esticar as pernas. Um dos edifícios mais interessantes da cidade é o Kimo Theatre, construído em 1927 e recentemente restaurado. As fachadas estão decoradas com desenhos e azulejos em tons fortes que me fizeram lembrar as culturas Maia e Azteca.
Alguns quilómetros mais tarde, deparámo-nos com um Casino no meio do nada... E claro que tivemos de entrar e ver como era! Ali ficámos um bocado a jogar, até porque o ar condicionado fresquinho estava a saber-nos muito bem, em contraste com o calor terrível que estava na rua, apesar de serem já umas sete da tarde!
Decidimos então voltar à estrada e seguir até ao motel. A escolha deste motel específico teve a ver com o facto de ser um dos dois únicos ao longo da Route 66 que é constituído por pequenas cabanas a imitar as tendas dos Índios. Como as cabanas não são assim tantas e a procura é muita, é necessário marcar com uma mínima antecedência. 
Mas a coisa não correu bem porque depois de muita condução cheguei à conclusão que me tinha enganado a ver a morada e o Wigwam Motel ficava, afinal, no estado do Arizona... Depois de alguma exaltação, decidimos continuar o caminho até lá. Segundo o GPS eram apenas mais duas horas de caminho, ou seja, em vez de chegarmos às 9 da noite íamos chegar às 11, o que era perfeitamente aceitável, embora mais cansativo.
E assim foi, por volta das 23 horas chegámos a Holbrook. Fomos ao McDonald's buscar comidinha e seguimos até à nossa cabaninha onde jantámos tranquilamente.

Uma antiga estação de serviço restaurada, no Texas.
Os gigantescos celeiros onde os cereais são tratados e armazenados. 
Cadillac Ranch!

O Midpoint Cafe, em Adrian.
O Midpoint Cafe parou nos anos 50, mas a tarde é deliciosa!
Particularidades do Texas...
A entrada no Novo México!

O El Comedor, conhecido e referenciado pelo seu neon rotativo em forma de estrela, as nossas cervejas e as regras da casa...
A cidade de Albuquerque, com o seu Kimo Theatre e a Hotdog House!
Pequenas localidades perdidas no tempo...
Deserto, muito deserto!
O Route 66 Casino!
Finalmente, no Arizona! O merecido descanso na nossa cabaninha no Wigwam Motel! Yey!